16:59

01/10/2012 - Plano de Parto

Publicado por , em





Ora, e tem que planejar o parto?
Sim! É o ideal e também uma recomendação da Organização Mundial de Saúde!
E você sabe como fazer esse planejamento? Conhece as intervenções que pode dispensar? Sabe que tem direito a pelo menos um acompanhante de SUA escolha?
Na água ou na banqueta? No quarto do hospital, no centro cirúrgico ou em casa? A escolha é SUA!
Venha discutir sobre possibilidades conosco neste próximo encontro do Ishtar-Belém!





Não perca!

*Relembrando*
Quando: 01 de Outubro de 2012 - segunda-feira às 19h00
Tema: Plano de Parto
Onde: Academia Companhia Athletica (Rua Municipalidade, 489 - Reduto - próximo à ESAMAZ)
Cidade: Belém/PA

OBSERVAÇÃO: A confirmação da participação agora é necessária, pois precisamos deixar o nome dos participantes na portaria.

Confirme sua participação pelo números: 8858-0416 ou 8884-0209; ou pelo e-mail: espacoishtarbelem@gmail.com. Não use o comentário do Blog para confirmação, pois corre o risco de não serem lidas.

======================================================

Humanização do parto será tema de workshop

Sexta-Feira, 28/09/2012, 15:38:32 - Atualizado em 28/09/2012, 15:58:31
Tamanho da fonte: A- A+
Estão abertas as inscrições para o I Workshop de Humanização do Parto e Nascimento, que será realizado no dia 11 de outubro, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Belém.
O evento é organizado pelo Espaço para Gestantes, em conjunto com a Universidade Federal do Pará (UFPA), Secretaria de Saúde do Estado do Pará e a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras no Pará.
Dois dos maiores especialistas em humanização no Brasil estarão presentes para discutir questões envolvidas no debate internacional sobre o nascimento humanizado, com base em evidências científicas. O workshop é voltado para alunos e profissionais da área de saúde, da psicologia, da educação, mães, militantes, movimentos sociais e interessados em geral.
Durante a programação, o ginecologista, obstetra, homeopata e escritor Ricardo Herbert Jones, e a enfermeira obstetra, pesquisadora e doutoranda da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Maíra Libertad, tratarão de temas como a antropologia do nascimento, obstetrícia, medicina e a humanização do parto.  
“A questão central é modificar a atenção ao parto, tal como ele é visto atualmente. A medicina baseada em evidências apresenta propostas concretas para essa modificação”, explica Edna Barreto, uma das coordenadoras do Workshop, considerando ainda que alguns dos focos serão mostrar a mulher como o principal sujeito na tomada de decisões sobre o parto e o atendimento centrado no fortalecimento do vínculo mãe-bebê. “Precisamos reverter índices elevados de cesarianas, mortes maternas, partos intervencionistas e violentos”, afirma.
Segundo dados recentes disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SISNAC), em 2010, Belém registrou 62% de nascimentos via cesárea. Desde 1985, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a taxa de cesárea maior que 15% é medicamente injustificável e estaria associada a maiores taxas de mortalidade materna e maiores riscos de complicações e morte neonatal.
A programação contará com o lançamento do segundo livro de Ricardo Herbert Jones: “ Entre as orelhas: histórias de parto”, no qual o médico gaúcho aborda o histórico da atenção ao nascimento.
Serviço: as inscrições para o I Workshop de Humanização do Parto e Nascimento podem ser feitas através do site humanizabelem.wordpress.com. As vagas são limitadas. O custo é de R$ 20,00 para  estudantes, mães, mulheres grávidas e movimentos sociais e R$ 50,00 para profissionais. (DOL)

04:34

17/09/2012 - A dor do parto

Publicado por , em

É comum ao pensamos em parto,  vir imediatamente a cabeça a cena de uma mulher gritando desesperadamente, contorcendo-se de dor.  As novelas, os filmes, as conversas entre mulheres reforçam continuamente esta ideia. Mas será que a dor do parto é tão insuportável assim? E qual o seu sentido durante o trabalho de parto? Será que ela tem alguma importância para o trabalho de parto ou simplesmente é a consequencia biblíca do pecado original? Em se tratando de século XXI, com todos os avanços tecnológicos e domínio científico a respeito da fisiologia do parto, a dor do parto pode ser amenizada de que forma?
Todas estas questõe e muitas outras serão discutidas no nosso próximo encontro. Participe!

*Relembrando*
Quando: 17 de Setembro de 2012 - segunda-feira às 19h00
Tema: A dor do parto
Onde: Academia Companhia Athletica (Rua Municipalidade, 489 - Reduto - próximo à ESAMAZ)
Cidade: Belém/PA

OBSERVAÇÃO: A confirmação da participação agora é necessária, pois precisamos deixar o nome dos participantes na portaria.

Confirme sua participação pelo números: 8858-0416 ou 8884-0209; ou pelo e-mail:espacoishtarbelem@gmail.com. Não use o comentário do Blog para confirmação, pois corre o risco de não serem lidas.

-----

Por que a dor do parto?

Parir dói e isso é fato. A propaganda da “horrível e insuportável” dor do parto é por demais divulgada pela mídia. Recheia os dramas televisivos e os cinemas, está presente nas bocas de mulheres e homens (até dos que não passaram pela experiência) como a maior dor que o homem possa sentir na face da terra e assim assombra futuras parturientes, que seguindo o modelo dos seus astros televisivos, fogem sem pestanejar para uma medida enganosamente mais segura e menos dolorida chamada cesárea.

Mas porque parir dói? Porque o parto não é indolor ou até mesmo prazeroso já que visa a procriação da espécie? A natureza seria cruel em maltratar as mulheres em momento tão sublime?

A dor do parto tem funções extremamente importantes na hora do parto. Ela mostra o caminho a ser percorrido pelo corpo durante o processo. Ensina em que melhor posição ficar, qual o momento de fazer força, nos ensina instintivamente o que fazer para facilitar o processo fisiológico do nascimento do bebê.

É uma dor muito sábia. Vem e vai a cada contração, como as ondas do mar, oferecendo um tempo abençoado para respirar e para descansar até o próximo mergulho. Aos poucos a maré sobe e as ondas crescem, ficam imensas e precisamos da humildade da entrega, de oferecer corpo e alma à prova máxima da natureza humana. É um processo intenso, primitivo, dolorido e às vezes difícil, mas que pode ser uma oportunidade única de intenso contato com nós mesmas, com o mistério da vida e com o pequeno ser que vem ao mundo naquele momento. É preciso apenas um certo autopreparo, apoio, carinho e compreensão de quem assiste a parturiente para que a dor não se transforme em sofrimento e o corpo e a mente não se debatam em cada onda, afogando-se no meio do caminho.

A dor do parto nos traz para o presente de forma intensa e talvez seja esta a sua principal função. Coloca corpo, alma, hormônios e sentidos a postos no momento mais sublime e mágico da vida humana. Prontos e vitoriosos, eles irmanam-se fortalecendo a recém-mãe, numa forma preciosa de dar as boas vindas ao novo ser que chega ao mundo através de seus braços.

Eleonora de Moraes
Psicóloga, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal
Coordenadora do Despertar do Parto